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A Concertação Social em Portugal e o Papel da UGT

Ao explorar as raízes históricas e os desafios contemporâneos enfrentados pela UGT, esta obra proporciona uma visão holística das relações de trabalho

em Portugal, demonstrando como a Central Sindical se assumiu, desde a sua génese, como plural, europeísta, defensora de um sindicalismo reformista, de participação, de proposição, agregada à ideia de um diálogo social forte, enquanto base do modelo de desenvolvimento económico e social, e pilar estruturante de um moderno Estado de Direito Democrático.

Esta matriz fundacional colocou inevitavelmente a UGT, quase desde a primeira hora e mais vincadamente com o processo de adesão à Comunidade Económica Europeia, no caminho de ser não apenas a defensora, mas um dos principais promotores da instituição, em 1984, da concertação social, sendo inclusivamente, num período inicial, a única confederação sindical à mesa das negociações tripartidas.

Os Autores deste livro demonstram uma profunda compreensão das complexidades envolvidas na concertação social, destacando a forma como o diálogo, a negociação e o consenso desempenharam um papel crucial na construção de um Portugal mais justo e equitativo.

Mário Mourão, Secretário-geral da UGT

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